Sunday, November 13, 2005

Nota do Autor

Caros leitores,

Infelizmente terei que suspender a actividade do "Quo Vadis JSD?" até à semana do Natal...

No entanto, espero que a discussão em torno dos temas já publicados possa prosseguir e que encontremos, por via dessa troca de ideias, novos caminhos e uma renovada esperança no futuro da Juventude Social Democrata.

Da minha parte, continuarei presente para responder a questões que eventualmente possam surgir nos comentários e prometo estar de volta em força depois do Natal com novos temas e novas provocações aqui mesmo no “Quo Vadis JSD?” :)

Até lá!

Ricardo Baptista Leite

P.S.(D.) Aproveito para vos desejar um Santo Natal de 2005

Monday, November 07, 2005

FORA COM ELES!

Há atitudes que não consigo compreender... Como é possível alguém ser militante da Juventude Social Democrata e estar simultaneamente filiado noutra Juventude Partidária???!!!

Mas é verdade... há quem consiga estar filiado nestas condições por interesses pessoais, ou de outros, muitas vezes sem compreender a gravidade desta atitude no campo da ética política.

Quando nos filiamos numa estrutura partidária deveríamos fazê-lo, acima de tudo, por nos identificarmos com os princípios programáticos e o ideário dessa organização. Deveríamos acreditar que, ao tornarmo-nos militantes, iremos colaborar com outros que partilham da nossa visão para o desenvolvimento do país.

Quem se filia em mais que uma estrutura partidária revela um profundo desrespeito pelo estado de direito democrático e abusa violentamente dos direitos e liberdades consagrados na Constituição Portuguesa. No fundo despreza as ideologias e quem acredita e luta por elas.

Penso que é consensual que a expulsão é a sanção disciplinar adequada para todo o militante da JSD que esteja filiado, simultaneamente, noutra(s) estrutura(s) partidária(s), que não a Social Democrata. Mas para mim devemos ir mais longe... temos que encontrar mecanismos que assegurem a devida aplicação desta sanção.

Em tempos houve quem propusesse que se apresentasse o caso à Procuradoria Geral da República. Concordo que devem ser tomadas todas as medidas juridicamente possíveis que permitam uma eficaz fiscalização através do cruzamento das bases de dados de todas as estruturas partidárias em Portugal. Se não o fizermos e continuarmos a aceitar, de forma mais ou menos clara, que haja militantes pertencentes a mais que um Partido então estaremos a assumir, pela inércia, que é uma situação aceitável e não reprovável. Tenhamos a coragem de ser os primeiros a enfrentar e solucionar esta problemática! Se o fizermos, será mais uma contribuição da JSD para ajudar a dignificar a actividade politico-partidária em Portugal. Como afirmou Jane Addams: “A acção é o único meio para a expressão da ética”. Que passemos à acção...